terça-feira, 18 de julho de 2017

"Nós sempre teremos Paris!"

Por FERNANDO MELO

Repercute com certa intensidade o que pretendemos realizar, uma vez eleito presidente da Federação Paraibana de Xadrez. É notório o apoio e a solidariedade a essa nossa iniciativa. Manifestações que acato com a responsabilidade de quem sabe ouvir sugestões. Considerando que a eleição ocorrerá em novembro, teremos tempo suficiente para avaliar tudo o que pode acontecer até lá, tendo em vista os quatro planos que apresentei no artigo de ontem.

Estamos acima de qualquer ideologia, crença ou preconceito. Aceitamos críticas, sugestões, com o mesmo entusiasmo que aceitamos elogios e irrestrito apoio. Aliás, ontem nos chegaram sugestões, não críticas, mas sugestões que confrontavam com o que pensamos fazer no que se refere ao novo formato do campeonato paraibano.

Recebi com respeito e passei a avaliar com a devida atenção. A primeira coisa que me veio à mente é que a sugestão passou a ser valiosa, por abrir horizontes que não tínhamos avaliado ainda a sua importância. Ou seja, como fazer um campeonato com matchs uma vez que o torna dispendioso e, portanto, de difícil execução.    

A saída para o sucesso desse plano, em boa parte, está nas cidades do interior! Isso mesmo! Vamos imaginar que na primeira fase do Paraibano 2018. uma das oito duplas, seja formada por um jogador de João Pessoa e Esperança. Certamente Joaquim Virgolino vai se empenhar para que o match de duas partidas seja na sua cidade. Imaginemos que numa outra dupla seja um jogador de Campina Grande e Picuí. Surge então o interesse da cidade de Barauna, através do professor Fagner Lima, em sediar esse match. E o plano segue com essa linha de pensamento. Daria isso certo? Caso não possa ser bem assim, lembremos que "Nós sempre teremos Paris!".

Para tanto temos que levar a sério e com responsabilidade esse plano, que certamente vai, e deve, receber novas sugestões. O importante é que se faça alguma coisa. E no momento em que a Diretoria for formada teremos uma reunião que analisará todos esses pontos. A essa altura, o Conselho também estará formado com 15 nomes de enxadristas experientes, que poderão avaliar com competência a decisão da Diretoria.

Adianto que estamos estudando os Estatutos da Federação para que as ações da futura Diretoria estejam de acordo com essa lei maior do xadrez paraibano.

5 comentários:

  1. Ainda bem que Pasárgada vai ficando cada vez mais distante. PROPONHO mudar o Estatuto para tornar o cargo de Presidente VITALÍCIO!

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  2. Sugestão aceita Mestre Fernando! Aqui no curimataú, Seridó e Cariri Paraibano, 4 cidades tem a prática de Xadrez de forma amadora, que são elas: Baraúna,Picuí, Frei Martinho, Sossego e Barra de Santa Rosa. Sendo assim, estamos abertos a contribuições para melhorar o Xadrez da nossa querida Paraíba, em breve quero encontrá-lo pessoalmente para argumentar algumas coisas e aprender com sua experiência. Ass. Prof. Fagner Lima.

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  3. Mestre Fagner, o seu apoio será bastante válido para fortalecer o xadrez no interior, que ja vem crescendo e vai crescer muito mais. Estamos confiantes. Abs!

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  4. A ideia do campeonato paraibano em matchs parecia inicialmente absurda, devido a questão de recursos empreendidos. Após uma breve análise vislumbra-se sim a possibilidade de realização.
    Vai ser trabalhoso conseguir colocar em prática mas acredito que o resultado será satisfatório.

    Vale ressaltar que a arte que tanto amamos está concentrada e distante de outros amantes do xadrez. O próprio Campeonato Paraibano poderia ser fracionado em etapas, talvez o alcance fosse maior do que a indicação de 14 amigos melhores qualificados no Memorial Bobby Fischer. Vejo a indicação dos 14 mais os outros 4 do brejo e sertão como restritiva. Isso é democratizar o xadrez? Será que vale a pena restringir atletas que não se sentem a vontade ainda em jogar torneios grandes como o Memorial Bobby Fischer?

    Fica ai o meu questionamento.

    Grande abraço,

    Jesimiel Bento

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