domingo, 2 de novembro de 2014

Quão esquisito é o xadrez?

GM Dmitri Andreikin (RUS)
Campeão da 2ª etapa do Grand Prix FIDE 2014 
(foto: site oficial)

Quem gosta e acompanha resenhas futebolísticas deve conhecer uma frase que diz: "Tem coisas que só acontece com o Botafogo (RJ)!" Mas, fazendo um paralelo para o universo caissiano, eu diria: "Tem coisas que só acontece no xadrez!" 

Por isso mesmo, chego a pensar até que existe algo de esquisito no Reino de Caíssa! Afinal, como explicar que jogadores consigam feitos extraordinários num torneio e dias depois, noutro torneio, tenham desempenho tão pífio? 

Exemplos não faltam e só para citar dois casos, lembramos a fraca campanha do GM Axel Bachmann no Continental de Pipa, depois de brilhar, recentemente, em torneios europeus, mas, principalmente, a última posição ocupada pelo GM Boris Gelfand, no torneio do Usbequistão, pela 2ª etapa do Grand Prix FIDE, que terminou hoje (ver classificação final abaixo)! 

Há poucos dias, no Azerbaijão, Gelfand foi o campeão da 1ª etapa dessa competição,  que classifica os dois primeiros lugares para o próximo Torneio dos Candidatos. 

E também merece registro o desempenho sem brilho do baladíssimo GM Fabiano Caruana, que terminou o evento do Usbequistão em 5º lugar, com 8 empates, 1 derrota e apenas 2 vitórias. O torneio foi vencido pelo GM russo Dmitri Andreikin. 

Será mesmo o xadrez tão esquisito assim, a ponto de ser mais difícil manter a regularidade do que noutras atividades competitivas? Se sim, como explicar esse fenômeno? Fica a reflexão!

Fonte: chess-results

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