quarta-feira, 22 de julho de 2015

Fim do romantismo

Torneio de Candidatos em Curaçao 1962
Por mais brilhante que seja Magnus Carlsen, ele jamais vai poder ser comparado a Bobby Fischer e a Miguel Tal. Falta em Carlsen o que sobrava nos dois citados: romantismo! O atual e melhor jogador do mundo é uma cria do computador, instrumento esse que Fischer e Tal desconheciam. O que esse dois faziam no tabuleiro vinham das suas mentes brilhantes e intuitivas. Já a mente de Carlsen é toda calculada, ao ponto dele terminar partidas de Rei contra Rei, apenas. Não vai aqui nenhuma crítica contrária ao Gênio da Noruega, mas um ligeiro desabafo contra o computador no xadrez. Sou daqueles conservadores, que acredita que o xadrez de hoje perdeu o romantismo, apesar de termos ainda momentos que emocionam. Afinal, xadrez antes de tudo é arte! E isso ele nunca vai perder. 

Um comentário:

  1. Gostei desse texto! Acho que todos nós temos mentes brilhantes. Se não conseguimos brilhar
    num jogo de xadrez, brilhamos em outras coisas de igual importância, basta saber desenvolver
    o talento que nos foi dado e valorizar o que temos de melhor. A vida é assim: feita de coisas
    belas e você, mestre, também tem uma mente brilhante. Acredite e vá em frente.

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