sexta-feira, 20 de maio de 2016

O peão da esperança!

Por Fernando Melo

Sou do tempo em que ele se chamava P4BR, porém, com a globalização, perdeu a magestade  do nome e passou a se chamar simplesmente f4. Mas ninguém vai tirar dele a esperança! Sim, estou otimista, aliás sempre estive quando penso no futuro do xadrez aqui e alhures. Vivendo no século XX e XXI, acompanhando os altos e baixos da política internacional, o desenvolvimento da ciência em todos os níveis, vejo o nosso planeta debilitado, com seu azul manchado pela maldade humana. Onde está minha esperança? Num mundo sem guerras, sem fome, sem diferenças? Dificil pensar assim, quase impossível diria alguns.

Uma multidão não é feita de montes, mas de gente. Ela vai se formando com a presença de uma pessoa, de duas, três e assim vai, se somando, crescendo, se multiplicando, se tornando milhões. E quando chega a essa soma, essa multidão se torna forte e poderosa. Essa multidão, agora bem formada, se chama Xadrez. Houve uma época que o Ping-Pong, aproximou a China dos Estados Unidos, tenho esperança que o Xadrez vai unir a humanidade em torno de uma só causa.

Ninguém vai tirar meu direito de ter esperança, de viver com ela todos os dias, acreditando, lutando, batalhando. Sim, ninguém vai tirar o direito de um jogo como o Xadrez ser a prática viva dessa esperança de um mundo melhor para todos os povos e todas as religiões. Em 1972, o duelo EUA x URSS popularizou o xadrez no Ocidente, mas foi em plena Guerra Fria. Um dia, quando o peão da esperança sentir que chegou a sua vez, teremos um outro duelo, mas será um duelo pela paz, pela irmandade dos povos..

Um comentário:

  1. Excelente editorial. Ratificamos com todas as letras o pensamento do editor.

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