quinta-feira, 12 de maio de 2016

Louros para Réti !

Por Fernando Melo


Quando você une o útil ao agradável, o resultado é um prazer redobrado! É assim que me sinto ao rever um pouco da biografia do eslovaco Richard Réti (1889/1929), que deu ao mundo de Caíssa muitas vitórias não só no tabuleiro como fora dele, daí acreditar que ele é merecedor de muitos louros. 

Quem joga xadrez já ouviu o seu nome em algum lugar. Sim, porque a conhecida Abertura Réti (1.Cf3) é em sua homenagem. E agora mesmo vou dar provas desse prazer redobrado que me referi acima! Réti ficou famoso ao derrotar o campeão mundial José Raul Capablanca, em Nova York, 1924, usando esta aberrtura. Vale ressaltar que esta foi a primeira derrota de Capablanca em oito anos e a primeira desde que tinha se tornado Campeão Mundial!

Como se isso não bastasse, para justificar os louros, sabemos que Réti era um excelente compositor de estudos de finais. E o mais famoso deles é este que mostra o diagrama. O peão negro de h está livre e solto. Não há como o Rei branco pegá-lo! E aí, o que fez Réti para mostrar que a partida está empate? Confesso que fiquei emocionado ao saber do resultado. Esse estudo, por si só, já consagra o nome de Richardi Réti nos anais da historia do xadrez internacional. 

Um comentário:

  1. Sem olhar a solução creio Fernandão que o esquema é o rei vir através da diagonal, assim as negras vão ficar divididas entre avançar o peão ou capturar a única alternativa que é o peão branco. Não dá para fazer as duas sem que o branco coroe ou tome o peão negro. Abs Zirpoli

    ResponderExcluir