“Já
em Zurique (1959), não era fácil jogar contra o jovem Fischer, de 16 anos de
idade. Sua incrível vontade de vencer e o padrão significativamente crescente
de seu jogo fizeram dele um oponente perigoso para qualquer participante.
Fischer não apreciava empates rápidos e batalhava até que o material estivesse
completamente esgotado. Na sua partida contra o participante mais idoso, o
Grande Mestre húngaro Gideon Barcza, Fischer não tinha nenhuma vantagem, mas,
não querendo deixar seu oponente sair com um empate, jogou até o 103º lance. A
partida foi adiada três vezes, os jogadores encheram duas planilhas, mas mesmo
depois que apenas os reis tinham ficado no tabuleiro Fischer fez mais duas
jogadas! Empate! Assustado com tal ataque fanático, Barcza ergue-se com
dificuldade de sua cadeira, mas Bobby disse, como se nada tivesse acontecido:
‘Vamos dar uma olhada na partida desde a primeira jogada. Em algum ponto eu
devia ter sido capaz de jogar melhor!’ E então Barcza implorou a ele: ‘Olhe, eu
tenho uma esposa e uma criança. Quem vai alimentá-los no caso de minha morte
prematura?’” (MIKHAIL TAL).
(Faltam 19 dias para o Aberto do Brasil - VIII Memorial Bobby Fischer.
Consulte o Regulamento na coluna ao lado.)
Esse depoimento de Tal é retrato fiel da FORÇA DE VONTADE de Bobby! Foi isso que o ajudou a derrotar a Escola Russa!
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