terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

VII Memorial Bobby Fischer - Faltam 24 dias!

Sobre a vida de Fischer além do xadrez, vejam esse trecho:

Fischer não era de forma alguma o ignorante que foi pintado pela imprensa soviética. Em sua casa no Brooklin havia muitos livros e, de acordo com a sua irmã, Bobby não se limitava à literatura enxadrística. Isso também foi confirmado por Robert Byrne: "Eu tenho ouvido dizer que ele não lê quase nenhum livro, e que considera os melhores, fora o Informador, os volumes de Tarzã. Acredite-me, não é bem assim. Meu irmão, como qualquer professor de literatura, anda com os últimos romances junto com ele, aproveitando o tempo livre para ler alguma coisa. Bobby estava constantemente pedindo algum emprestado, e eles muitas vezes discutiam sobre o hábito de Bobby de dobrar a página na qual ele tinha parado a leitura". Fischer achava que o mais importante era a auto-educação e constantemente trabalhou nisso. E sua disposição era excelente: uma receptividade natural ao conhecimento, uma memória excelente, uma habilidade de rapidamente perceber a essência de um problema, e uma capacidade única para o trabalho.


(Reedição da série de postagens 'Bobby Fischer: uma vida em 30 dias', publicada neste blog em 2015, com base em extratos do Vol. 4 do livro 'Meus Grandes Predecessores' de Garry Kasparov - Ed. Solis)

Nenhum comentário:

Postar um comentário