“É
com o Match do Século e com o torneio de Zagreb [1970] que a verdadeira lenda
de Fischer essencialmente começa. E isso não tanto pelos seus resultados
fenomenais (iguais já tinham ocorrido ocasionalmente na história do xadrez),
mas muito mais pelo fato de que ele jogou um tipo completamente diferente de
xadrez: para aquela geração de jogadores, a tensão que ele criou no tabuleiro
foi simplesmente insuportável. Anteriormente isso havia se mostrado muito
isoladamente nos Campeonatos dos EUA, mas agora também era visto em encontros
com os principais Grandes Mestres do mundo. Mesmo um duro na queda como
Petrosian já não conseguia jogar contra ele com força total! Fischer exercia
uma pressão psicológica óbvia sobre seus adversários, essa força os perturbava
e provocava sentimentos negativos e, é claro, isso era um auxílio importante
para ele... (KASPAROV)
(Faltam 10 dias para o Aberto do Brasil - VIII Memorial Bobby Fischer.
Consulte o Regulamento na coluna ao lado.)
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