Não valia nada... Acabou sendo marcante! Assim foi a partida que eu, Fernando Sá, joguei contra o MN Evandro Rodrigues no Torneio Amistoso AXCV, no ritmo de 15' KO, realizado no último sábado. E foi marcante, primeiro pelo adversário! Todos na Paraíba sabem como é duro, muito duro, bastante duro (como diria Fernando Melo), enfrentar Evandro. Sua força e determinação para vencer fazem dele um dos mais destacados nomes do xadrez de nosso Estado. Segundo, porque a partida pôde me mostrar na prática um benefício que é atribuído ao xadrez: a capacidade de fazer escolhas em situações críticas. Durante o embate, após apreciar por alguns minutos uma posição, vi, pela disposição das peças, que teria alguma chance de sobreviver se entregasse a dama (e peão) por bispo e torre. Acabou dando certo e grande foi a satisfação de triunfar após a corajosa atitude contra um vigoroso oponente. Claro que a partida teve muitas imprecisões, até mesmo pelo ritmo da disputa, mas nem por isso deixa de ter algum valor. Clique na imagem abaixo e confira.
Bonita partida Fernando. A precisão no final foi quase que cirúrgica. Cavalinho bom das negras!!!! Quando as torres negras entram na 7ª, a partida já está perdida para as brancas. Zirpoli
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ResponderExcluirDe fato marcante! Ousadia e senso crítico da posição resultante após o lance 18 e mais ainda no lance 24, quando soube, com precisão cirúrgica, aproveitar o descuido de Evandro. Parabéns, Mestre!
Além da boa e instrutitva partida, registre que o autor reproduziu a mesma de memória, já que nenhuma partrida neste Amistoso teve súmula,, pelo fato de ser apenas 15 minutos nocaute..
ResponderExcluirUm outro detalhe aí, não sei se alguém pode me ajudar, é que: se o Evandro tivesse trocado a torre que dava xeque em d1, pela sua na casa a1, talvez quando a Dama tivesse subido para a3 pudesse oferecer algum contra ataque que pudesse evitar a linha do mate. João Zirpoli.
ResponderExcluirApós a troca das torres mesmo com a dama em a3 não há tempo para o contra ataque. A iniciativa continua com o Fernando, porque o Rei seria forçado a ocupar a casa g2, sofrendo em seguida uma bateria de ataques das peças das negras, com o mate inevitável. Mesmo com o tempo reduzido, é possível presumir que o Fernando encontraria a linha de mate, pois depois das trocas das torres, o caminho ficaria mais claro para calcular os lances, Eu acho que se o Evandro tivesse tomado a torre em d2 no lance 27 ao invés de ter jogado Da3, e em seguida jogado Ce3, vigiando a casa d1 de coroação do peão, embora a vantagem das pretas continua sendo decisiva, mas acredito ser melhor do que Da3.
ResponderExcluirÉ, pessoal...Após a entrega de material, de minha parte, penso que Evandro continuou, de imediato, com melhores perspectivas, mas só assim eu poderia ter algum contra-jogo, caso as brancas não encontrassem as respostas mais precisas. Foi o que acabou acontecendo. Valeu pelos comentários! Obrigado!
ResponderExcluirAmigo Dantas. Permita-me discordar de você, em prol de uma boa prosa no xadrez, é claro. Com uma torre apenas, a única alternativa para fechar o jogo para o Fernando seria o Bf3, pois após o lance Te2, o rei não tem uma linha de mate, com xeques contínuos, o que propicia a Dama, ora em a3 atingir a casa f8 encerrando o jogo, vez que não mais existiria a torre negra na oitava. É claro tudo dependia do tempo para o cálculo preciso. De qualquer sorte foi uma partida hiper interessante. Parabéns ao Fernando. Abs. Zirpoli
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