segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Nakamura é xingado!

Naka xingado por leitores do Chess24.com
Venho acompanhando o Torneio do Ano (Sinquefield Coup 2015) pelo site Chess24.com. Lá tem um espaço para o bate-papo. A maioria da conversa é em inglês, mas também tem em português. E o que vi hoje foi espantoso. Bateram pesado em Nakamura, durante sua partida com Topalov. Entre outros adjetivos, ele foi chamado de rude, ridículo, vaidoso, rancoroso, arrogante, estúpido. Infelizmente, Naka (como muitos o chamavam) deu motivo. Já que Top (chamam assim Topalov) estava totalmente ganho (com milhões de peões passados) e o norte-americano insistindo. Abandonou no 73º lance, dando um péssimo exemplo.

5 comentários:

  1. Lembro que houve uma história parecida com o Kramnik e outro adversário... que por sinal foi narrada aqui no blog, alguém lembra?

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  2. O que esperar de um jogador que assume outra pátria para defender o esporte. Seria o mínimo para alguém tão venal.

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  3. O anônimo acima está um pouco equivocado ou não entendi o comentário.... Nakamura nasceu in Hirakata, Osaka, Japan, pai Japonês, Shuichi Nakamura, e mãe americana, Carolyn Weeramantry, e foi para os Estados Unidos com 02 anos de Idade. E já ví muitas partidas onde o adversário, mesmo perdido não abandona... super comum no mundo enxadrístico...

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  4. Acho curioso este tipo de reclamação. O venerado Fischer era "campeão" em jogar partidas totalmente empatadas e, mais raramente, perdidas e quase todo o mundo o idolatra por essa característica.

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  5. Teoricamente, o objetivo do xadrez é dar xeque mate. Creio que isso só acontece quando dá xeque ao rei e ele não tem casas de fuga, o xeque não possa ser interceptado por peças do adversário, ou o agressor tomado.
    Abandonar partidas é prática comum, mas não obrigatória.
    Outra coisa, antigamente, na década de 90, quando eu era menino, tive um professor de xadrez, muito gente boa, chamado Emiliano Piskator. Uma vez ele me explicou que, muitas vezes, nós ficamos perdidos em partidas e isso gera um nível aborrecimento muito grande. Uma forma de tentar não se punir tanto seria jogar a partida até o final, para tentar minimizar o efeito daquilo mediante uma reflexão sobre a situação, já que a partida já está perdida mesmo, e, após perder, ter a disciplina de arrumar todas as peças, como forma de respeito ao jogo.
    Desde então procuro fazer isso quando perco, ou quando ganho. Respeito ao jogo, já que gosto tanto dele.

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