Por Arthur Olinto
(adaptação de texto do chessbase)
Gata Kamsky é o jogador mais forte da história a não ser um Grande Mestre, quando, aos 16 anos, e ainda sem o título, foi oitavo do mundo, com rating de 2.650 |
Nos
últimos anos a média de ELO’s no mundo tem crescido gradualmente, mas pouco tem
sido dito sobre os títulos da FIDE que dependem deles e sua crescente
desvalorização. Isso é uma tendência
preocupante. A FIDE agraciou pela primeira vez 27 jogadores vez com o título de
mestre em 1950, entre os quais incluía o campeão mundial Mikhail Botvinnik e
todos aqueles que tinham se qualificado para o inaugural torneio de Candidatos,
para citar alguns: Isaac Boleslavsky, Igor Bondarevsky, David Bronstein, Max
Euwe, Reuben Fine, Salo Flohr, Paul Keres, Alexander Kotov, Andor Lilienthal,
Miguel Najdorf, Samuel Reshevsky, Vasily Smyslov, Gideon Ståhlberg, e László
Szabó. Em uma análise cronológica dos fatos constatamos que, em 1973, há 40
anos, um desempenho normal de um GM era o equivalente a um jogador que estava
entre os 20-40 melhores do mundo. Dez anos depois, em 1983, a pontuação de 2450
era necessária para se tornar um grande mestre e ainda era bastante perto do
top 100 mundial, onde os jogadores 91-100 tinham em média 2485, entre os quais
estavam Boris Gulko, Joel Benjamin, entre outros. Originalmente, o título de
Grande Mestre foi dado pela FIDE para delinear os melhores jogadores do mundo.
Só que com a área da computação e a fácil disseminação do jogo ciência, isso
saiu do controle. Hoje existem cerca de 930 GM´s. O título de GM está em
decadência. Então, qual é a solução? Um
nova categoria de titulação, como alguns já sugeriam, os Super GMs? Critérios
mais rigorosos para a obtenção do título? E você leitor, tem alguma sugestão?
Quero enfatizar que o comentário anexado à primeira reportagem diz respeito a esta segunda e não a primeira foto, acho que o texto esclarece isto. De qualquer sorte desculpe-me pela gafe, e parabéns pela reportagem Artur. Abs: João
ResponderExcluir