Xeque-céu !

Amanda surpreende com seu Xeque-Céu!

A família Alexandre/Simone Araruna e filhos

Por Fernando Melo

Uma garotinha de oito anos, num rasgo de inteligência e inspiração criou um novo termo para  o lance mais importante do xadrez que com o passar dos anos, depois de se conhecer esse artigo,  pode ser empregado por muita gente.

 Na foto ao lado, a garota  está entre os pais, com mais os dois irmãos. Estamos falando da família Alexandre e Simone Araruna e dos filhos Alexandre, Victor e Amanda. Os três garotos são meus alunos incentivados pelos pais e pela avó paterna, Maria Luíza, uma apaixonada pelo xadrez. 

 Mas afinal o que disse a pequena Amanda para me motivar a escrever esse artigo? A avó já havia me chamado a atenção que a netinha era muito observadora e vez por outra saía com cada uma! E a vovó não é tão coruja assim, pois a própria Amanda me convenceu da sua perspicácia ao ponto de me lembrar de Pedro Bloch, que ficaria feliz em incluir no seu livro o termo de Amanda. 

Sabemos todos que xeque-mate é, quando o rei do adversário fica sem poder se defender, terminando assim a partida. E como diz a enciclopédia Wiquipedia, "significando que o rei está morto". Na visão da pequena Amanda, talvez surpresa com a palavra mate , de matar, piedosa com esse coitado rei, entendeu que o mesmo devia ir para o céu. E assim ela cunhou o termo xeque-céu, no lugar de xeque-mate. Tanto isso é verdade para ela que, em outras aulas. quando eu dizia: existe xeque-mate em dois lances, e logo era repreendido: "Não é xeque-mate, tio. É xeque-céu!".