segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Derrota como lição



Estou convencido de que aprendemos mais na derrota do que na vitória. Essa afirmação é fruto da minha própria experiência. Vou lhes contar agora, em poucas linhas, o que me aconteceu. Em 2008, joguei pelo Nordestão, uma partida com o mestre Wladimir Maracaba. Tinha um empate por xeque-perpétuo, com um lindo sacríficio de torre, não vi e perdi a partida. Este ano aconteceram mais três episódios semelhantes: um pelo Memorial Machado de Assis, em João Pessoa, com Paulo Barbosa. Fiz um ousado sacríficio de cavalo e, por falta de tempo, não ganhei a partida e terminou num empate. O segundo foi com o MF Carlos Alberto Barreto, no Aberto de Recife, organizado por Carlos Capivara. A partida tinha uma linha de empate, após mais de 50 lances. Não vi e terminei perdendo. Levei xeque mate! E por fim, agora no Nordestão 2010, com o forte enxadrista (mais de 2200) Roberto Calheiros deixei de ganhar numa sequência belíssima com dois sacríficios seguidos. Não vi e perdi a partida. Resumo da ópera: nessas quatro partidas importantes na minha vida, não ganhei nenhuma: um empate e três derrotas.
OBS: Na foto, enquanto Roberto Calheiros pensa, eu me levanto para respirar e o MF Marco Asfora fica olhando a posição.

3 comentários:

  1. Como dizem, a derrota expõe nossas fraquezas, inclusive para nós mesmos. É quando o sábio mais aprende.

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  2. prfv. Onde consigo as 4 partidas citadas aqui???

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