Com o passar dos anos, amei Roma! Essa frase é de Ilya Ehrenburg, jornalista e memorialista ucraniano, que li na minha juventude. Não importa a cidade, se Roma, Paris, Taperoá, importa é o amor que trazemos na alma, e ter a sensibildiade de sentir o que nos toca ou que esteja próximo. Para mim, o amor é o sentimento mais forte que o homem pode nutrir. Mais forte que o ódio, a paixão, porque ele, o amor, é eterno! E nessa eternidade está para muitos e para mim também o xadrez!
Quando Bobby Fischer diz que o xadrez é vida, eu me emociono, porque não existe definição mais precisa e completa. E com o passar do tempo fui descobrindo, dia após dia, que o xadrez é mesmo, a poesia da mente! Quando jogamos, nossa mente se desdobra, torna-se ativa, presente, pulsante, vigilante. E nesse conjunto, resta lugar para a poesia, que é a expressão maior de uma mente lúcida, terna e saudável.
Se você estudar as partidas de Fischer com mais atenção, capricho, dedicação, verá que existe versos em lugar de lances, tal a beleza do cálculo que ele impõe a algumas de suas jogadas mais marcantes. Eu fui de uma felicidade sem par quando decobri a importância de Fischer para o xadrez. E hoje, no alvorecer do meu inverno, posso afirmar com segurança que no xadrez, Bobby Fischer é a poesia da mente! .
Se o xadrez se eterniza
ResponderExcluirNa vida de muita gente
E se transforma em poesia
Unindo a vida da gente
Se o xadrez for amor
Eu quero amá-lo pra sempre.