Sunye, em foto de 1976, quando foi Campeão Brasileiro |
Para quem não tem mais medo da morte, envelhecer tem suas vantagens e uma delas é ter o que recordar, lembrar e, acima de tudo, ter forças ainda para contar! O xadrez é um cenário rico de recordações para mim. Lembro de muita coisa Estava na entrada do Hotel Tambau, ao lado de Herman Claudius, diretor da CBX, recepcionando os jogadores que vinham de todo o Brasil, para participar do 42º Campeonato Brasileiro 1976, que aqui foi realizado. Eu contava com 37 anos de idade! Era disposto, muito disposto, bastante disposto! Até que pára um taxi e salta um jovem. Herman me diz com segurança: "Aquele que vem ali vai ser o campeão!". E foi mesmo! Era Jaime Sunye Neto, de Curitiba, então com 18 anos.
Outro momento marcante, foi no Final deste mesmo Campeonato. Eu tive a honra, ao lado do enxadrista Herbert Carvalho, então correspondente da Folha de São Paulo, de participar da entrevista com o Dr. Luis Tavares da Silva. que chegara de Manila (Filipinas) diretamente para o Hotel Tambau e ter tempo de assistir a Final do Brasileiro. E Dr. Luis Tavares trazia a alegria e a felicidade de nos contar a participação de Mequinho, que fora o grande campeão daquele importante Interzonal, o segundo que ganhava, consecutivamente, já que na edicão anterior, ele também vencera o de Petrópolis, mais precisamente em 1973.
Qualquer dia vou no IHGP para reler e acredito copiar essa citada entrevista, que está publicada em uma edição do final de julho de 1976, no jornal A União, onde então eu trabalhava. Certamente vou me emocionar relendo tudo aquilo, momentos que vivi que não podem ser esquecidos e precisam ser contados enquanto minha memória teima em continuar viva.
Por onde anda Sunye? Ele já foi capa de importante revista de xadrez americano. Se não me engano da CHESS ou terá sido da TIMES? Vou verificar e a noite publico o correto. Abs.
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