sábado, 10 de fevereiro de 2018

Brasileiro: Rodada de empates na Semifinal!

Mequinho x Krikor e Supi x Fier: tudo igual no primeiro dia da Semifinal!

As partidas do primeiro dia de matches da Semifinal entre Fier x Supi e Mequinho x Krikor terminaram empatadas, com ninguém, portanto, abrindo vantagem para a segunda partida, a se realizar na manhã deste domingo. 

Em apenas 25 lances Mequinho e Krikor acordadam tablas, após a troca das damas e uma posição igualada, mas na qual o veterano ídolo do xadrez brasileiro parecia com certa iniciativa. Talvez o empate tenha sido admitido por Mequinho para se preservar um pouco mais, depois dos dois matches exaustivos das etapas anteriores, que só foram decididos na pressão dos tie-breaks. 

Para Krikor também o empate pode ter sido bem-vindo, eis que sua posição final na partida de hoje era mais passiva e certamente não haveria de lhe propiciar muitas chances de vitória. Agora ele terá as peças brancas no segundo jogo entre ambos e também terá mais tempo para poupar energias para a decisão do match.

Já a disputa entre Fier e Supi foi mais dinâmica, com os jogadores buscando mais diretamente a vitória. A análise da engine do chess24.com mostrou variações que ora davam Supi em vantagem, ora se via Fier com melhores perspectivas, o que parece caracterizar imprecisões dos jogadores na escolha das melhores jogadas. 

Fier foi quem primeiro conseguiu alcançar posição mais favorável, com forte inciativa na ala da dama. Supi conseguiu contra-jogo na ala do rei, pressionando na coluna h e ante o ataque central de Fier aplicou um xeque-perpétuo para levar a decisão também para a segunda partida, na qual Fier terá agora as peças brancas, o que, teoricamente, é uma vantagem mínima na luta pela disputada vaga da finalíssima! 

Nada porém está definido e qualquer combinação de jogadores para o embate derradeiro é perfeitamente possível. Embora acreditemos que a decisão seja entre Fier x Krikor, torcemos por um Mequinho x Fier, com o título ficando com o maior enxadrista da história do Brasil, que todos, claro, sabem quem é!

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olha, respeito muito quem foi o terceiro do mundo. Mas tanto o Fischer quanto os soviéticos nunca levaram o Mecking a sério. Estava torcendo para o Supi, para tentar uma renovação do xadrez brasileiro. O melhor jogador do Brasil, o Vescovi, abandonou por falta de estímulo. Krikor x Fier não muda nada. E desculpe-me mesmo, mas quando comecei no xadrez em 1972, quando o Mequinho ganhou em Hastings, meu pai era contra eu estudar xadrez, pois a figura dele era muito excêntrica. Foi um gênio, mas fez mais mal para o xadrez brasileiro do que bem.
    Vou assinar:
    Reynaldo Carvalho;.
    Parabéns pelo blog.

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