sábado, 1 de agosto de 2015

Chame Dantas!


Francisco Dantas, um mestre na arte de análise
 Quando você quiser analisar uma partida que lhe interessa e está precisando de ajuda, chame Dantas! Sim, ele mesmo o nosso amigo Francisco Dantas, campeão paraibano de 2013. Poucos em nosso Estado sabem tão bem quanto ele aprofundar uma análise de uma posição, por mais complicada que ela seja. 
Portanto, coloco para ele e demais leitores, a posição do diagrama, dizendo que o preto sacrifica o cavalo em h3 para abrir a posição do branco. Será que isso está certo? Vamos aguardar respostas.

3 comentários:

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  2. É isso mestre Fernando! Gosto de analisar partidas e mais partidas, bom hábito adquirido desde e quando jogava o xadrez postal. Não tenho nada contra os computadores no xadrez, bem que auxiliam nas análises, mas prefiro ainda armar uma posição no tabuleiro e daí extrair o máximo de possibilidades, na maioria das vezes inexatas, mas enriquecedoras para o aprendizado. Até hoje tenho resistido e não instalei programas de análises, temendo, talvez, perder o hábito de análise, para não acontecer comigo o que certa vez ouvi de um enxadrista logo após ter sido derrotado na partida, na qual ele acreditava ter uma posição ganhadora, afirmar que, ao chegar à sua residência, iria colocar a posição no FRITZ e certamente a vantagem dele seria de 5 pontos ou mais. Eu, conservador que sou, remanescente do xadrez romântico, com certeza chegaria à minha casa, armaria o tabuleiro, analisaria profundamente a aposição, e se tivesse de derramar alguma lágrima de lamentação, seria sobre as 64 casas do tabuleiro, mas nunca diante de um computador! Mas, vamos ao que interessa. Entro de penetra para dar a minha opinião em qualquer momento que perceba que uma posição está sendo analisada, imagine quando recebo um convite, ainda mais do nobre amigo! Vamos à posição: Numa visão geral, o material está igual. Verificando a atividade das peças, dar para perceber que a Dama branca está perigosamente ativada na grande diagonal e sua Torre ocupa, ativamente, uma coluna aberta, enquanto o cavalo está bem localizado em c6. Considerando tudo isso, o sacrifício em h3 é incorreto, uma vez que, como disse Tartakower: "O adversário também tem direito a existir", o condutor das peças pretas, após ter analisado tudo isso, necessita primeiro estar atento aos recursos do adversário, ou seja, calcular antes de mais nada, as jogadas do adversário, e depois as suas, pois se assim proceder, vai perceber que, jogando Cxh3, as brancas jogam gxh3, e depois da tomada em h3 pela Dama preta, o condutor das brancas efetua o cheque de cavalo em e7, com ataque decisivo, porque, se a Torre toma o cavalo, sofre um cheque fatal em a8, restando apenas a cobertura com o cavalo em f8, que será tomado pela torre, com o mate em seguida.

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  3. Mestre Dantas! Suas considerações e análises são valiosas, como sempre! Bom que tenha lembrado de Tartakower, um dos favoritos da nosssa deusa Caíssa! Espero e desejo que os nossos leitores apreciem e aproveitem bem o que voce diz acima sobre a posição do diagrama. Forte abraço!

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