Levando para o xadrez!

Reunião da FIDE com o Governo do Panamá, para implantação
do Projeto Xadrez que Liberta (foto: facebook da CBX)

O xadrez, a depender do contexto, pode ser visto como prisão, cadeia, xilindró! "Fulano foi para o xadrez!" denota assim alguém que foi posto na prisão... 

E a prisão que, em tese, deveria ser um lugar de ressocialização para o detento, de modo a lhe proporcionar seu retorno ao convívio social, não cumpre essa função na realidade e os espaços prisionais são tidos muito frequentemente como "universidades do crime". 

Lá o sujeito se depara com condições deploráveis, sem nenhuma atividade ressocializante, ficando a mercê das relações perigosas com outros criminosos "mais profissionais" que o preparam para seguir numa vida delituosa...

Para contribuir com a reversão desse cenário devem existir muitas iniciativas não só dos governos como da sociedade civil. 

Nesse diapasão é que nós que fazemos a Arte de Caíssa podemos ajudar a mudar o sentido daquele que foi "levado para o xadrez"! 

Experiência nessa direção está sendo feita no Panamá, numa parceria desse Governo com a FIDE, através da Comissão de Projetos Sociais da entidade, na pessoa do nosso GM Darcy Lima, Presidente da CBX.

O projeto, denominado Xadrez que Liberta, será implementado neste primeiro ano em dois presídios, sendo um na capital panamenha e outro no interior do país. No segundo semestre haverá a primeira capacitação dos agentes penitenciários para a aplicação do projeto.

Darcy Lima (e), Presidente da Comissão de Projetos
Sociais da Fide, com demais integrantes da
reunião no Panamá (foto: facebook da CBX)

Na reunião ocorrida ontem naquele país, para firmar essa cooperação, além de Darcy Lima, estiveram presentes o Diretor do Sistema Prisional do Panamá, Gabriel Pinzon, o Secretário da Comissão da FIDE, AI Erik Hernandez,  e o Presidente da Federação Panamenha de Xadrez, José Carrillo Pujol.

Parabenizamos o GM Darcy Lima pela iniciativa e desejamos sucesso ao Xadrez que Liberta no Panamá! Que práticas relevantes dessa natureza também possam sensibilizar os governantes do nosso país.