Logo me veio à cabeça a queda do Império Romano. Pois o Magistral Ciudad de Linares (Espanha) tinha, num passado recente, um prestígio fabuloso no xadrez internacional, cujos torneios reuniam os melhores do mundo com prêmios valiosos, onde sempre jogavam Kasparov e Karpov. Pois bem, este ano não teremos Linares por falta exatemente de parceiros que possam patrociná-lo. Com o afastamento do grande mecenas Luis Rentero (foto), responsável pela organização e sucesso daqueles tempos, esse torneio foi entrando em decadência e hoje, tudo leva a crer, temos seu futuro seriamente ameaçado. Linares já não encanta como antes.
É, amigo Fernando, tanto do lado de lá, como do lado de cá, o nosso esporte ainda sobrevive greaças aos mecenas que aqui ou acolá aparecem para nos socorrerem.
ResponderExcluirA Europa teve 3 torneios grandes que acabaram. Muito séria a crise..
ResponderExcluirSerá isso um reflexo da crise mundial que ainda assombra o mundo? Creio que sim, mas espero que um esporte da magnitude do xadrez não decline.
ResponderExcluirA meu ver o problema é que o xadrez é um esporte de elite, queiramos ou não. Alguém já viu uma multidão de lunáticos berrando "Kasparov! Kasparov! Kasparov é nosso rei" ? No Brasil, um jogador mediano de futebol ganha muito mais que um jogador excepcional de xadrez. Talvez a FIDE tenha que se esforçar mais para atrair patrocinadores.
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