O francês Emile Zola, que hoje completaria 171 anos, começou a escrever como ficcionista e jornalista na década de 1860 e foi autor de 25 romances. Sua obra refletiu as contradições e as mazelas do capitalismo triunfante e a miséria e opressão dos trabalhadores que ele acarretava. É evidente - segundo o jornalista José Carlos Ruy - "a inspiração na Comédia Humana, a que Balzac havia inaugurado, décadas antes, aquilo que os franceses chamam de romance fleuve, que descreve verdadeiros painéis sociais fazendo os personagens passarem ao longo das histórias protagonizando aspectos multifacéticos da realidade em que vivem". Mas a grande novidade dos romances de Zola - notavel particularmente em Germinal (ilustração), assinala Carlos Ruy - "é a tendência à troca do herói individual típico do romance busguês, pelo herói coletivo, pela massa, simbolizada aqui no proletariado que se move na luta contra a opressão capitalista".
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