A partida jogada ontem à noite entre Ariano Wanderley e Douglas Torres, pela I Copa Bobby Fischer, do Grupo B, foi bastante construtiva para quem leva xadrez a sério. Usaram todo o tempo (2 horas nocaute), já que terminou num violento ping com as setas caindo. Terminou Rei contra Rei e mais nenhuma peça, nenhum peão. Douglas, jogando de negras a sua Alekhine, tomou a iniciativa e não largou mais, usando uma técnica de muita armadilha, muita cilada, o tempo todo tático. Ariano se defendendo com bravura, às vezes um pouco nervoso chegando mesmo a errar nas anotações, mas sem perder a concentração. Acompanhei a partida de perto e posso dizer que os dois estão de parabéns pela luta que empreenderam. Quando assisto um embate desse porte fico feliz por constatar que a combatividade é que faz o xadrez ser imortal. Ariano continua liderando o Grupo B, com 3,5 pontos em 4,o possíveis.
[A foto registra o primeiro embate (o de ontem foi o segundo) em que Ariano(de costas) saiu vitorioso.]
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