Adeus, Chiquinho!

Por Fernando Melo

Estou triste com sua despedida. Não foi uma, nem duas vezes, que tive oportunidade de exaltar, na sua presença, os seus feitos formidáveis no tabuleiro, que expressavam a força do seu talento.

Sou um homem que conhece a historia do xadrez da Paraíba, sendo assim me sinto com autoridade para dizer, sem qualquer dúvida, que você foi o melhor jogador de xadrez que o nosso Estado já teve. 

Lembro aqui enxadristas paraibanos da força de um Frank Lins, Luismar Brito, Ítalo Matias, Ivson Miranda, Carlos Tavares, Paulo Luna, Paulo Barbosa e Luis Antonio Tomaz, todos esses com feitos que orgulha a Arte de Caíssa, mas o que você fez, Chiquinho, foi além, muito além, bastante além.  

Posso ainda afirmar que faltou a você  aquilo que Mequinho teve: um mecenas. No caso, o Dr. Luís Tavares. Outra certeza  eu deixo aqui: você sabia o quanto eu reconhecia o seu talento, que despertava nos primeiros anos de sua adolescência.  

Aproveito este momento para sugerir à direção da Federação Paraibana de Xadrez que crie a "Medalha Chiquinho", a qual será entregue ao jogador que melhor se destacar a cada ano.

Deixo aqui o preito da minha saudade.