domingo, 7 de agosto de 2011

E deu empate...

Por mais que a gente queira ver sangue numa partida tão importante, o empate muitas vezes acontece e temos que entender. No caso do "jogo do ano", entre Cavalcanti e Paulo Barbosa, com um empate em 26 lances, conversei com Francisco Dantas - analisou a partida com os dois contrincantes - e fiquei sabendo que o plano do branco (ala do rei) foi a certa altura da partida, interrompido, uma vez que precisou paralisar o plano negro (ala da dama). Uma vez paralisado, o negro entrou numa variante que praticamente forçava o empate, sob pena do branco ficar com um bispo mau. Nesse caso houve repetição de jogada. Em tese, foi isso o que aconteceu no jogo do ano, que pensamos publicar bremente. Os dois vão dar tudo para vencer na última rodada, que começa àa 15 horas de hoje.

Um comentário:

  1. para mim, um empate é um resultado mais "natural" que uma vitória quando os 2 jogadores estão no mesmo nível. Se não houver um cálculo errado de nenhum dos lados, tentar forçar a vitória com lances pirotécnicos é muito arriscado. Além disso, dependendo da posição, é possível se conseguir um empate mesmo com uma peça a menos em jogo!

    Obs: não sou a favor de empates de salão que chegam logo depois de uns poucos lances.

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