Por mais que a gente queira ver sangue numa partida tão importante, o empate muitas vezes acontece e temos que entender. No caso do "jogo do ano", entre Cavalcanti e Paulo Barbosa, com um empate em 26 lances, conversei com Francisco Dantas - analisou a partida com os dois contrincantes - e fiquei sabendo que o plano do branco (ala do rei) foi a certa altura da partida, interrompido, uma vez que precisou paralisar o plano negro (ala da dama). Uma vez paralisado, o negro entrou numa variante que praticamente forçava o empate, sob pena do branco ficar com um bispo mau. Nesse caso houve repetição de jogada. Em tese, foi isso o que aconteceu no jogo do ano, que pensamos publicar bremente. Os dois vão dar tudo para vencer na última rodada, que começa àa 15 horas de hoje.
para mim, um empate é um resultado mais "natural" que uma vitória quando os 2 jogadores estão no mesmo nível. Se não houver um cálculo errado de nenhum dos lados, tentar forçar a vitória com lances pirotécnicos é muito arriscado. Além disso, dependendo da posição, é possível se conseguir um empate mesmo com uma peça a menos em jogo!
ResponderExcluirObs: não sou a favor de empates de salão que chegam logo depois de uns poucos lances.