O nosso amigo e leitor assíduo deste blog, Dr. Maurício Kosminsky, pai da Caçulinha do Nordeste, Ellen Kosminsky, esteve em São Paulo acompanhando a filha no Brasileiro Amador 2011. Nas informações que ele nos prestou sobre esse evento, organizado pela Confederação Brasileira de Xadrez, disse a certa altura: "Tenho observado que jogadores mais experientes estão com dificuldade para dobrar a meninada. É possível ouvir suspiros ao final de algumas partidas. Em tempos passados (na minha adolescência), a diferença entre a experiência e a juventude só podia ser aferida através da unidade "anos luz". Isso pode estar sendo modificado. Apesar do torneio ter limitado a rating inferior a 2000 , os adultos e os da boa idade tem arregaçado a manga e suado muito, na fria cidade de São Paulo, para vencer a molecada descontraída. (veja foto)
A geração que tinha problema - continua Maurício - para aprender a programar uma gravação em um vídeo-cassete, está com dificuldade para enfrentar a geração que com a maior facilidade opera um vídeo-game, o MSN e outros. Parece que essas habilidades foram também incorporadas ao "operar das peças no tabuleiro".
Fernando, a continuar esse processo, em algumas décadas, os experientes, com rating acima de 2000, terão que ter alguma cautela quando um transproete escolar estacionar a frente da sede de um importante torneio.
Forte abraço, Maurício".
Sem dúvidas a internet e os programas de computador revolucionaram o aprendizado do xadrez. O campeonato europeu sub-8 é impressionante.
ResponderExcluirConcordo com o Lincoln, mas vou ser mais específico:
ResponderExcluir1- O computador e a internet têm tornado mais acessível a literatura do Xadrez.
2- Aquela perde de tempo, que tínhamos montado e desmontando posições no tabuleiro, foi eliminada por programas leitores de PGN ( formato do arquivo de partida usado, por exemplo, pelo chessbase ).
Estou certo de que o concurso desses dois fatores - além da aptidão pessoal - contribuem de forma decisiva para o rápido aprendizado na nossa arte.