Coitado do Boris Gelfand (foto). É um sofrimento perpétuo, chora mais do que menino novo. Eu tenho muita pena de Gelfand. O leitor pode até acreditar no que estou dizendo, mas na verdade, o que Gelfand está fazendo não é choro nenhum. Ele é forte e não brinca em trabalho, muito menos chorar. Na verdade Gelfand é um grande munganguento. Quem conhece o MF paraibano Luismar Brito sabé que é irrequieto, mas Luismar perde feio para Gelfand. Este não para um segundo - mas não para mesmo - , pega uma peça fora do tabuleiro e fica brincando com ela na mão direita, depois coloca a peça sobre a mesa e agarra outra. Olha para o alto, faz uma careta, olha para o outro lado e, de repente enterra uma das mãos no rosto - de preferência a direita - sobe os óculos para a testa e fica assim um tempão. Quem não o conhece, pensa que ele está chorando. E esse repete esse gesto várias vezes durante a partida. Isso faz parte do ritual de um Grande Mestre! Mas tem gente que não mexe um músculo, não pisca um olho, não olha para ninguém... mas isso é outra história que depois eu conto.
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