quarta-feira, 7 de julho de 2010

A maldição de Fischer



"Bobby Fischer devia estar em sua tenda de trabalho, quando uma mulher tanto bela quanto maliciosa ofereceu-se a ele de corpo e alma. E Bobby a amou com uma sofreguidão suicida. Ela deve tê-lo amado profundamente também, pois fez dele um rei. Em seguida, ele assumiu uma atitude insana, que um desconhecido poeta árabe de tempos imemoriais já descrevera num de seus poemas:

Já esgotamos as palavras de amor...
O mesmo silêncio que se estabelece
entre duas fileiras que vão se entregar à batalha
- este silêncio foi feito entre nós.

Eu comecei a batalha do amor
O barulho dos sabres foram nossos beijos,
o suspiro dos feridos - nossa respiração ofegante,
o estrondo dos carros - o trepidar de nossas artérias

Depois, atirei-te longe de mim como um estandarte rasgado!

A desgraça de Bobby porém, é que esse estandarte rasgado , ou seja, essa mulher caprichosa e bela se chamava Caíssa. E assim fica fácil pressupor qual tenha sido a sua maldição:
Tu vais, mas aonde fores a minha sombra há de seguir contigo".

OBS: Todo este texto acima é parte de uma crônica do MI Helder Câmara, que pode ser lida na íntegra no seu próprio site, sob o título: Bobby Ahasverus Fischer. (Nota:Lendo a crônica o leitor vai descobrir quem é Ahasverus)

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