Conheço muito pouco, ou quase nada, do que pensa Magnus Carlsen quando está diante de um adversário numa partida de torneio. Mas, começo a desconfiar de que ele gosta mesmo de correr risco. E nesse particular ele assusta o adversário que passa a temê-lo. Será mesmo isso? Não sei, sinceramente, mas aqui e acolá surge um exemplo que comprova esse estilo de jogo do gênio da Noruega. Eu estou tendo a felicidade de ser contemporâneo de dois gênios: Bobby Fischer e Magnus Carlsen, e ambos me agradam muito. Mas vejamos um exemplo do "estilo" de Carlsen, ou seja, de correr risco.
Na partida que jogou, de negras, contra R. Ponomariov, (India do Rey) no último dia 20, pelo Torneio dos Reis (Romenia), Carlsen mostrou esse método de jogar correndo risco. O bom seria que o leitor armasse o tabuleiro e visse a partida. Mas o fato é que no lance 14...b5, ele entrega um peão "para que a atividade de suas peças seja máxima". No lance 21...Txd2! sacrifica uma qualidade e termina assustando o adversário. (Quem quiser ver essa partida comentada por Leontxo Garcia, basta acessar o site elpais.com e buscar em ajedrez.
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