Todos nós temos o direito de pensar o que quisermos sobre este ou aquele filme, sobre aquela música, sobre aquele livro, ou sobre esta ou aquela pessoa. Por exemplo, nada para mim é melhor do que a música de Bach e a de Nino Rota. Nenhum filme pode ser melhor, para mim, do que O Homem que Matou o Facínora, que já ví mais de 45 vezes. Nenhum romance pode superar O Pai Goriot, de Honoré de Balzac. Quanto ao xadrez, minha opinião já é conhecida neste blog. O melhor jogador de todos os tempos é o imortal Bobby Fischer e o melhor jogador da atualidade é Magnus Carlsen, só que este está entre a cruz e a espada. Aproveitar o momento da fama e esbarrotar a conta bancária, com alguns milhares de dólares a mais na profissão de modelo fotográfico de marcas famosas, deixando o xadrez um pouco de lado? Pensando bem, no mundo globalizado onde impera a força do capitalismo, até que Carlsen está bem orientado. Vejam na foto publicada em Chessbase, na sua partida contra Kramnik, jogada ontem, como ele está elegante. Essa roupa é de marca e ele simplesmente é seu garoto propaganda. Será que dá para conciliar duas profissões: enxadrista Top 10 e modelo internacional de marcas exclusivas? Eu penso que não. O bom seria que Magnus conquistasse logo o título de campeão do mundo, força para isso ele tem de sobra, e depois então, fizesse como faz Kasparov, ganhando rios de dinheiro sem participar de um torneio sequer. Mais cada um pensa e faz como quer, inclusive o próprio Carlsen.
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