(Dedico este artigo ao Mestre Sílvio Sá )
Toda vez que vejo uma peça solta, me vem logo a vontade de analisar se a mesma corre algum perigo. Vendo a partida entre o GM chinês Bu Xiangzhi e o russo Ian Nepomniachtchi, jogada pelo Mundial de Blitz 2016, no Qatar, vencido por Karjakin , com 16,5 em 21 pontos possíveis (Carlsen veio em segundo com a mesma pontuação), constato que ocorreu um exemplo bem didático.
Vejamos a posição: Brancas - Rg1, Te1, Db2, h3, c6. Negras - Rh7, Df4, Bf3, e7, e4, h6.
Olhando então o tabuleiro armado com as peças acima, vem a pergunta: será que essa dama branca corre perigo? Para um jogador experiente, a resposta é fácil. Para um principiante certamente é difícil. Mas afinal, corre perigo ou não a tal dama branca?
Corre e muito! Um exame mais detalhado podemos constatar que em poucas jogadas o branco se vê forçado a abandonar para não ver sua dama capturada.
Vou deixar a resposta em branco. Peço ao leitor que está querendo conhecer o final, que tente um pouco mais. Caso não consiga, basta entrar no Chessgames.com e procurar que acha fácil a tal partida.
Aproveito esse momento e advertir os enxadristas para ter o máximo de cuidado com a peça solta. Ela foi, é e será sempre um perigo. Manter as peças em harmonia, conectada sempre e evite que fique desamparada. Caso contrário, corre um forte risco de ficar sem ela ou perder a partida.
Aproveito esse momento e advertir os enxadristas para ter o máximo de cuidado com a peça solta. Ela foi, é e será sempre um perigo. Manter as peças em harmonia, conectada sempre e evite que fique desamparada. Caso contrário, corre um forte risco de ficar sem ela ou perder a partida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário