GM Ludek Pachman, em 1972 |
Por Fernando Melo
Quando comecei a me interessar por xadrez - faz tempo, muito tempo, bastante tempo - , eu conhecia Xadrez Básico, de D`Agostini e Tratado General de Ajedrez, de Roberto Grau nos seus 4 volumes. Com o passar dos anos, outros livros foram surgindo, entre eles as excelentes obras do checo Ludek Pachman, que hoje completaria 92 anos. Pachman, ah! o velho Pachman. Ele foi MI em 1950 e GM a partir de 1954, aos 30 anos de idade. Lembro bem dos seus embates com Fischer. Esse checo era duro de ser batido. Os dois se enfrentaram oite vezes, entre 1958 a 1966, com duas vitórias para cada um e 4 empates! Apesar de ter jogado seis Torneios Interzonais, ele nunca conseguiu disputar o Torneio de Candidatos
apenas oQuando comecei a me interessar por xadrez - faz tempo, muito tempo, bastante tempo - , eu conhecia Xadrez Básico, de D`Agostini e Tratado General de Ajedrez, de Roberto Grau nos seus 4 volumes. Com o passar dos anos, outros livros foram surgindo, entre eles as excelentes obras do checo Ludek Pachman, que hoje completaria 92 anos. Pachman, ah! o velho Pachman. Ele foi MI em 1950 e GM a partir de 1954, aos 30 anos de idade. Lembro bem dos seus embates com Fischer. Esse checo era duro de ser batido. Os dois se enfrentaram oite vezes, entre 1958 a 1966, com duas vitórias para cada um e 4 empates! Apesar de ter jogado seis Torneios Interzonais, ele nunca conseguiu disputar o Torneio de Candidatos
Fora do tabuleiro, Pachman foi um comunista ardente, mas após a revolta Checa de 1968 ele se opôs ao regime, tendo sido preso várias vezes. Ele chamou a atenção internacional, após, intencionalmente, saltar de cabeça de sua cama de prisão, o que causou permanente lesões na coluna vertebral. Para nao deixar que ele se tornasse um mártir político, as autoridades checas permitiram que Pachman emigrassse em 1972 Ele se estabeleceu na Alemanha Ocidental, onde continuou sua carreira de xadrez, vindo a falecer no dia 6 de março de 2003, os 78 anos.
Pachman escreveu em torno de 25 livros, entre eles O Match do Século, onde analisa as partidas do encontro entre Fischer e Spassky, em 1972, Aberturas Cerradas, Partidas Decisivas, O Gambito da Dama, entre outros.
Foi um tempo bom aquele, quando passei a ter contato com os livros de Pachman, Época que não existia computador e, penso, o xadrez era vivido com mais romantismo e os livros tinham uma importância que hoje já não tem mais, pois os sites de xadrez engolem tudo. Um tempo que ainda hoje é recordado com saudades... ainda bem que é assim!
Acho que você queria nos dizer algo mais, quando tem o trecho solto "apenas o". Abs e parabéns pela matéria.
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