Por Fernando Melo
Confesso meu entusiasmo em poder, mais uma vez, participar do Memorial Governador Miguel Arraes - Nordestão, organizado e dirigido pelo MF pernambucano Marco Asfora. Sendo jornalista político durante muitos anos, entrevistei muitos deles de todo o Brasil, mas não tive a felicidade de entrevistar Miguel Arraes. Mesmo assim, sempre tive e continuo tendo e terei para sempre , o maior respeito e a melhor das impressões sobre a sua vida pública. É uma historia de coerência, posições firmes, sempre em defesa dos mais fracos.
Asfora me convidou para saudar a memória de Miguel Arraes, na abertura do Nordestão, na próxima sexta-feira. Irei, vou a Recife com o presidente da FPBX, Petrov Baltar, vou falar na abertura e vou jogar o torneio. Vou ganhar com a minha Bird, vou ganhar com a minha Holandesa, vou ganhar com a minha Pirc, muita experiência, pois o Nordestão é um torneio forte, onde aprendo muito. Vou rever amigos, vou estar feliz, vou fazer o que gosto, vou estar presente em mais uma homenagem ao Governador Miguel Arraes, que amava o xadrez, que amava a vida, que amava os pernambucanos, que amava o Nordeste, que amava o Brasil, já que sempre foi uma liderança nacional do seu partido.
Parabéns ao mestre Asfora, por mais uma vez realizar esse Nordestão, e mais ainda por homenagear a memória do Governador Miguel Arraes de Alencar!
Já eu tive esta oportunidade. Estava eu em mais um expediente rotineiro em épocas em que se acreditava que a engenharia era a solução do mundo, qdo ele chegou timidamente em uma casa em um bairro nobre de Recife, perto de onde estávamos fazendo medição. Fomos até lá apertamos a mão dele. Arraes era um político. Ao lado de Dom Helder Câmara eram cearenses e adotaram o Recife como sua casa. Episódio interessante está contado no livro de Vandeck Santiago, excelente jornalista de Pesqueira/PE por coincidência pai do GM Yago Santiago, no livro "Pernambuco em Chamas". Quando o autor se refere às memórias de Gregório Bezerra, cita o soldado, do batalhão do tenente do CPOR (Gregório Bezerra), que o impressionou, pela determinação e mira certeira, era nada mais nada menos que o SD Miguel Arraes, que a partir dali faria história ao lado do lendário Gregório. Embora desconheça esta relação do "Dr" Miguel Arraes com o chess, afirmo o que o nobre jornalista paraibano reafirma: era um homem que tinha uma linha coerente de ação. Não queria o poder pelo simples poder. Viva a Arraes! Viva o Nordeste brasileiro!
ResponderExcluirCaro João Leite, a identidade do Dr. Arraes com o xadrez começou ainda na década de 30, quando estudante universitário. Alunos das Faculdades de Direito, Medicina e Engenharia jogavam entre si e promoviam torneios entre eles. Dr. Arraes percebeu que, após a formatura, o grupo de dispersaria perderiam o espaço para disputas. Resolveram fundar o Clube de Xadrez de Pernambuco. Assim, juntamente com Dr. Luís Tavares, Dr. Saulo Suassuna (irmão de Ariano), Dr. Abraham Tandeitinik, todos médicos, Eduardo Asfora, engenheiro, Dr. Arraes criou o clube da modalidade. No seu primeiro governo (1963/64) trouxe para Recife a final do campeonato brasileiro, ganho por Helder Câmara sobrinho. No segundo governo (1987/90) implantou a biblioteca de Xadrez Cristyano Lira e o Centro de Formação de Instrutores de Xadrez e criou o programa Xadrez nas Escolas Públicas em Recife. No terceiro Governo (1995/99) estendendo programa para todo o Estado de Pernambuco. O Mestre Marco Asfora foi o coordenador das ações relativas ao Reino de Caíssa no Governo de Pernambuco.
ResponderExcluirEssa última parte a gente conhece bem..... Obrigado Joaquim pelas preciosas informações, não só a mim, mas a todos os leitores. Abs
ResponderExcluirLegal ver estas fotos. Olha o Segal e o Asforinha aí gente.
ResponderExcluirabs,