Lendo e relendo o meu livro favorito, que não é outro senão Minhas 60 Melhores Partidas, de Bobby Fischer, revejo com prazer o embate entre Fischer e Najdorf, na Olimpíada de Varna, 1962. Fischer de brancas jogou o lance de sempre, 1.e4 e o mais amado jogador do mundo reagiu com a Siciliana.
Vejamos o comentário dessa partida:
A perdurável Variante Najdorf segue sendo a favorita de Fischer, que quando a enfrenta efetua contínuos experimentos. Nesta partida, contra o pai do sistema, emprega uma continuação pouco ortodoxa. Najdorf replica com energia e pronto se estabelece uma boa luta. A fim de conservar a iniciativa, Fischer entrega um peão, com 7,Cd5. Najdirf recusa a oferta, só aceitando três jogadas mais tarde, em circunstâncias mais desfavoráveis.
O veterano grande mestre perde espaço nas complicações, permitindo um devastador sacrifício que fixa o sei rei no centro, e se bem se defende com precisão se encontra com o que é tarde para compensar sua indecisa tática na abertura. E logo se vê envolvido numa rede de mate, depois de 24 movimentos. Antes que prolongar sua agonia opta pelo abandono..
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