Quem leu o artigo do GM Giovanni Vescovi em seu blog no ESPN, deve estar se perguntando por que a CBX, ou seja o Brasil, vai votar no atual presidente da FIDE - Federação Internacional de Xadrez, Kirsan Ilyumzhinov (foto), que é candidato a reeleição? Aliás, é bom que se diga que na América do Sul, o Brasil não está sozinho, já que a maioria vota em Kirsan. Segundo Vescovi, a administração já dura 15 anos "desde a tumultuada eleição de 1994 em Moscou, ocasião em que teve até gente mudando o voto após colocar na urna". Como sabemos, o pleito será em setembro e os dois candidatos (Anatoly Karpov é da chapa da oposição) estão visitando o mundo. E Vescovi sai pintando com tinta negras a imagem da FIDE atual. Seria bom que Karpov viesse ao Brasil e conversasse um pouco com a diretoria da Confederação Brasileira de Xadrez e dissesse dos seus propósitos para a América do Sul. Se não vem, fica difícil, e a CBX faz o dever de casa, que é votar num candidato que, como presidente atual da FIDE, tem prestigiado a atual Diretoria da CBX. A única coisa que de saída me incomoda, e para não ir muito longe com outras questões até de caráter interno, é a perpetuidade no cargo. Os 15 anos de mandato é já uma bela ditadura, mesmo pelo voto. A democracia no esporte parece ser complicada. Basta ver a CBF, com o Presidente atual no podor há seculares 21 anos!
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